Flu ignora 'desculpas' e tem estreia de gala com goleada sobre o Americano

Esqueça a falta de entrosamento, condicionamento físico ou tensão de uma estreia. O Fluminense não precisou usar nenhuma dessas justificativas na primeira partida oficial em 2010. Com desenvoltura e segurança, o Tricolor venceu o Americano neste domingo, no Godofredo Cruz, em Campos, por 3 a 0, pela primeira rodada do Grupo A da Taça Guanabara, e convenceu o torcedor.


Saudados por gritos de “guerreiros” e “o show está começando” pelos tricolores, que gritaram “olé” já no início do segundo tempo, Everton, Maicon e Julio Cesar marcaram os gols. O resultado deixa a equipe na liderança da chave ao lado do Boavista. A dupla tem os mesmos três pontos do Flamengo, mas com melhor saldo de gols: 3 a 1.

Na próxima quarta-feira, o Flu reencontra o torcedor pela primeira vez desde a sensacional arrancada no Brasileirão de 2009. Em pleno feriado de São Sebastião, a equipe encara o Bangu, às 16h (de Brasília), no Maracanã. Já o Americano vai até Saquarema, onde encara o Boavista, às 17h, no Estádio Eucyr Resende.


Entre a técnica e a segurança, Cuca optou pela segunda alternativa e se deu bem. Com Leandro Euzébio na zaga, o Fluminense entrou em campo no 3-5-2 e sequer deu chances para sustos no primeiro tempo. Bem sincronizados, Diguinho e Everton minimizavam a “falta” de um homem no meio-campo, e o Tricolor mandava em campo.


Vaiado pela imensa maioria adversária na entrada em campo, o Americano tentou mostrar que jogava, sim, em casa com disposição ofensiva no início. Ousados, os campistas se mantinham no campo de ataque, mas não criavam nada. O primeiro chute a gol aconteceu aos oito, com Leandro Leite, para boa defesa de Rafael.

Foi justamente quando o Fluminense acordou para o jogo. No minuto seguinte, Conca serviu Fred dentro da área. O atacante não dominou e a bola sobrou para o argentino limpar e concluir por cima do gol. Aos 12, Fred foi quem fez o papel de garçom ao deixar Maicon na boa. O “Bolt” dividiu com o goleiro do Americano, Diguinho ficou com o rebote e acertou a zaga.

Com um gramado muito ruim e o Americano marcando forte, o Tricolor não encontrava espaços para penetrar a área. Melhor em campo, Conca apareceu com perigo novamente aos 17, em chute de longe defendido por Fred. E foi desse jeito, com tiros de fora da área, que o Flu encontrou o primeiro gol.

Logo após a parada técnica, Mariano recebeu na direita e trabalhou a bola com Everton na intermediária. O meia ignorou qualquer timidez, dominou no peito e resolveu arriscar de perna esquerda. O canhotaço passou por cima do goleiro e morreu no fundo da rede do Americano: 1 a 0, aos 23 minutos.

Desesperados com o volume de jogo tricolor, os donos da casa começaram a apelar para a violência e faziam faltas consecutivas. Em uma delas, sobre Maicon, Paulo Henrique recebeu o segundo cartão amarelo e deixou o gramado. Com mais espaço, o Fluminense tornou o domínio em massacre, e o Americano sequer passava do meio-campo.

Aos 33, Maicon tentou uma bicicleta após escanteio e assustou. Nove minutos depois, foi Mariano quem levou perigo. Em jogada individual, o lateral puxou para a perna esquerda e acertou a rede pelo lado de fora. Aos 45, Conca tirou tinta em cobrança de falta. Mas na jogada seguinte não teve perdão.

Efetivo no ataque, Gum surgiu bem pela direita e levantou a bola na área. Marcado por dois, Fred viu a bola escapar após domínio e encontrar Maicon. Com muita tranquilidade, o atacante deslocou o goleiro e ampliou a vantagem. A festa já estava quase consumada ao término do primeiro tempo.

Massacre tricolor no segundo tempo

Em desvantagem no placar e no número de jogadores, o Americano voltou para o segundo tempo entregue. Com substituições que deixavam evidente a preocupação apenas em evitar um placar elástico, o time de Campos foi massacrado na segunda etapa. Os gritos de “olé” ainda aos 15 minutos davam o tom da superioridade do Flu, que transformou a vitória em goleada.

Aos cinco minutos, linda jogada. Julio Cesar cruzou para Conca, que escorou de primeira para Mariano. O lateral arriscou e levou perigo ao gol de Fred. Foi o cartão de visitas para um bombardeio: Leandro Euzébio em cima da linha, Fred, Maicon e Conca. Todos perderam boas oportunidades em sequência.
Quem não perdoou foi Julio Cesar. Aos 11, Diguinho fez grande lance na intermediária a abriu a jogada para o lateral na esquerda. Ele dominou, ajeitou o corpo e chutou cruzado para colocar o 3 a 0 no placar. Na comemoração, pulinhos ao estilo Saci Pererê e gritos de “o show está começando na arquibancada”.

A essa altura, o clima abafado já tinha sido ignorado pelos tricolores, que começaram a gritar “olé”. No jogo de ataque contra defesa, o Americano sequer se arriscava e se satisfazia em trocar passes no meio-campo.

Com a vitória garantida, faltava ainda o gol de Fred. E o artilheiro não mediu esforços para dar início à luta para alcançar a meta de 60 gols na temporada. Aos 28, ele recebeu dentro da área ao lado de Mariano. Quando viu que o lateral também ia na bola, empurrou o companheiro e chutou em cima do xará, goleiro do Americano. No rebote, Mariano poderia apenas empurrar para o fundo do gol, mas rolou para Maicon, que deixou a bola passar e desperdiçou a oportunidade.

Aos 44, a certeza de que não era o dia de Fred. O atacante tabelou com Alan dentro da área e recebeu um presentão do companheiro, que rolou com açúcar para ele apenas escorar na linha da pequena área. A torcida já comemorava, mas o artilheiro pisou na bola e colocou a mão na cabeça. Foi o lance final de uma partida que deixou o torcedor animado: os guerreiros começaram o ano como vencedores.



Ficha técnica:



AMERICANO X FLUMINENSE

Fred, Nirley, Leandro Leite e João Carlos; Alex, Paulo Henrique, Diego Salles, Leandro Sena (Zambi) e Rafinha; Itacaré (Juan) e Evandro (Marcos Vinícius). Rafael, Gum, Dalton (Willians) e Leandro Euzébio; Mariano, Diguinho (Alan), Conca, Everton (Thiaguinho) e Julio Cesar; Maicon e Fred.

Técnico: Heron Ferreira. Técnico: Cuca.

Gols: Everton, aos 23, Maicon aos 45 minutos do primeiro tempo. Julio Cesar, aos 11 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Diguinho (Flu) Paulo Henrique (Americano). Cartão vermelho: Paulo Henrique (Americano)

Estádio: Godofredo Cruz, em Campos (RJ). Data: 17/01/2010. Árbitro: Guttemberg de Paula Fonseca (RJ) Auxiliares: Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Jackson Lourenço (RJ).
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Flamengo passa sufoco, mas vence o Duque de Caxias na estreia: 3 a 2

Foi a estreia do atual campeão brasileiro. Mas era difícil enxergar no Flamengo deste domingo traços daquele time que emocionou seus torcedores no ano passado. Desfigurada, a equipe sofreu para vencer o Duque de Caxias por 3 a 2, pela primeira rodada do Campeonato Carioca (veja o vídeo com os gols).
O time obteve a vitória com um jogador a menos - Álvaro foi expulso quando a equipe rubro-negra vencia por 2 a 1 e logo depois cedeu o empate. Mas o estreante Fernando, aos 39 minutos do segundo tempo, marcou, de cabeça, o gol da vitória.

Na próxima rodada, quarta-feira, o Fla enfrenta o Volta Redonda na Cidade do Aço. A partida deverá marcar a estreia de Vagner Love com a camisa rubro-negra. Adriano também deverá ter condições de estar em campo.

Maurinho deixa sua marca

Antes do jogo, Vagner Love apareceu no gramado e saudou os torcedores. Mas a animação da torcida após o contato com o candidato a ídolo começou a diminuir assim que a bola rolou. Debaixo de um sol forte, o Flamengo encontrava dificuldades em jogadas simples. Kleberson até assustou o adversário em chute de fora da área, aos cinco minutos. Mas foi só.

A partir daí, o time teve dificuldades para ameaçar o Duque de Caxias, que cresceu na partida. Aos dez, Geovanni chutou de dentro da área, mas Willians se recuperou bem com um carrinho. No lance, o volante do Fla se machucou e posteriormente precisou ser substituído. Juntou-se a Petkovic, Léo Moura, Juan, Angelim, Adriano e Maldonado na lista de titulares ausentes. Fernando entrou em seu lugar e fez a estreia.


Aos 15 minutos, o time da Baixada Fluminense abriu o placar em uma falha da defesa rubro-negra. Um gol com requinte de crueldade. Gol do veterano Maurinho, prestes a completar 35 anos (no dia 8 de fevereiro). O mesmo Maurinho que, em 2000, ouviu ironia dos rubro-negros, que o pediram na seleção no dia 1º de abril. O jogador se antecipou ao volante Toró e desviou para o gol. Após a boa defesa de Bruno, o próprio ex-jogador do Fla pegou o rebote e mandou para o fundo da rede: 1 a 0. Difícil de acreditar, mas não era mentira.

Após o gol, o Rubro-Negro bem que tentou encurralar o adversário, mas esbarrou na falta de criatividade do seu meio de campo. Obina, isolado na frente, sofria para dar sequência às jogadas. Erick Flores, seu companheiro de ataque, prendia a bola e errava dribles. Um desafio para a paciência dos pouco mais de 15 mil que enfrentaram o calor no Maracanã
O sol forte no Rio de Janeiro deixou a partida bastante lenta. A última chance de gol do Flamengo no primeiro tempo aconteceu aos 42 minutos. Após cobrança de escanteio, Fernando desviou de cabeça e a bola passou perto da trave. Antes, o Fla teve um gol anulado porque o zagueiro David fez falta no goleiro Getúlio Vargas, que se machucou e foi substituído.

Fla volta mais disposto e vira a partida

O técnico Andrade procurou deixar a equipe mais ofensiva e fez duas alterações. O atacante Bruno Mezenga entrou no lugar de Léo Medeiros, muito mal na lateral esquerda. Vinicius Pacheco substituiu Erick Flores. O Fla mostrou mais disposição em campo e logo criou uma boa oportunidade. O cenário melhorou. Aos dois minutos, Obina cortou o zagueiro dentro da área e finalizou. A bola saiu fraca, e o goleiro defendeu. Com outra postura, o Rubro-Negro empatou aos cinco minutos. Bruno Mezenga cruzou da esquerda e, depois da ajeitada de calcanhar de Obina, a bola chegou até Kleberson. O camisa 15 chutou de primeira, a bola bateu na trave, na rede, na outra trave e saiu: 1 a 1.

Animado, o Fla virou a partida aos oito minutos. Álvaro deu ótimo passe para Fierro, que invadiu a área e chutou bem na saída do goleiro Jaime: 2 a 1. O gol acendeu a torcida rubro-negra no Maracanã.

Mas a virada não significou o fim do drama. Longe disso. Aos 15 minutos, o Fla ficou com um jogador a menos. Álvaro fez falta por trás em Marcelo e levou o vermelho direto. Como Andrade já havia feito as três substituições, o time passou a jogar com apenas um zagueiro de origem. Fernando e Toró recuaram.

Apesar disso, o time até chegou perto de ampliar. Aos 18, Vinicius Pacheco foi até a linha de fundo pela esquerda e cruzou rasteiro. Bruno Mezenga chegou atrasado e não conseguiu empurrar para dentro.
Mas aos poucos o Caxias começou a pressionar. Aos 34, o empate. Gleidson fez boa jogada e cruzou para John, que aproveitou a bobeira da zaga e mandou para o fundo do gol: 2 a 2.

Parecia que o Flamengo não encontraria forças para nova reação. Mas ficou reservado para o estreante do dia a palavra final. Aos 39, após escanteio cobrado por Kleberson, Fernando subiu mais do que os marcadores e fez de cabeça: 3 a 2

Aos 45 minutos, Vinicius Pacheco teve a chance de fazer o quarto gol do Fla mas falhou de frente para o goleiro do Duque de Caxias.



Ficha técnica:





FLAMENGO 3 x 2 DUQUE DE CAXIAS

Bruno; Everton Silva, Álvaro, David e Léo Medeiros (Bruno Mezenga); Toró, Wilians (Fernando), Kleberson e Fierro; Erick Flores (Vinicius Pacheco) e Obina. Getúlio Vargas (Jaime), Marquinhos, Alê e Tinoco; Maurinho (John), Gleidson, Léo Oliveira (Silva), Leandro Teixeira e Juninho; Geovanni e Marcelo.

Técnico: Andrade. Técnico: Álvaro Miranda.

Gols: Maurinho, aos 15 minutos do primeiro tempo; Kleberson aos cinco, e Fierro, aos oito minutos, John, aos 34, e Fernando, aos 39 minutos da segunda etapa.

Cartões amarelos: Alê, Juninho (DDC); Toró, Everton Silva (FLA) . Cartão vermelho: Álvaro (FLA).
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Rodrigo pode ser próximo reforço do Flamengo

O Flamengo continua atrás de reforços para a temporada de 2010 e, após contratar o volante Fernando, o atacante Vagner Love e o meia Michael, que deve ser apresentado nesta segunda-feira, o próximo nome da lista é o zagueiro Rodrigo.




O atleta, que defendeu o Flamengo em 2008 e estava no São Paulo, contou que só falta o Dínamo Kiev (UCR), clube que detém os direitos econômicos dele, liberar para ele poder jogar no Flamengo.



- O Marcos Braz me ligou e perguntou se eu gostaria de voltar a jogar pelo Flamengo. Eu disse que sim. O Fla está acertando as coisas com o meu clube e só falta o Dínamo liberar que eu vou jogar pelo Flamengo - disse o zagueiro Rodrigo.



Quando deixou o clube em 2008, o zagueiro saiu muito chateado e chegou a falar mal do clube rubro-negro. Neste sábado, o jogador explicou o que aconteceu na épocaa.



- Considero que nem joguei pelo Flamengo. Acertei em 2008 por seis meses e poderia ficar por mais seis. Porém, a diretoria da época não me pagava e por isso acabei deixando o clube bastante magoado quando faltava quatro meses para o contrato acabar. Não fiquei triste com o Flamengo e sim com as pessoas que não cumpriram o que havia sido combinado - disse o zagueiro, que já se informou com antigos companheiros para saber como estão as coisas na Gávea.



- Conversei com o Léo Moura e ele disse que as coisas agora estão bem melhores - contou.
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Elton está praticamente certo no Vasco

Em mais um adiamento da resposta a respeito de Elton, a diretoria do Vasco já avisou que planeja não deixar o caso passar desta segunda-feira. Rodrigo Caetano, porém, tranquilizou os torcedores mais impacientes e indicou que a tendência é mesmo que o clube anuncie o atacante como reforço para a temporada de 2010.




– O Vasco não procura e não deve contratar outro atacante nesse momento, além do Elton. Seu retorno é provável e tudo poderá ser concluído, mas eu não posso garantir até que esteja certinho. Ainda não existe nada assinado em relação a isso – disse o executivo, à Rádio CBN.



Detentor dos direitos econômicos, o São Caetano não vai ficar com o artilheiro da Série B, que, valorizado, recebeu diversas sondagens. A vontade das partes é resolver tudo logo com o Vasco, pelo qual Elton já se destacou. Os cariocas, por sua vez, ainda precisam considerar a viabilidade de pagar pelo camisa 9, algo que não era previsto no orçamento. O número de Elton, aliás, está vago.
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Kleber Pereira pode vir para o Flu

O empresário Daniel Pereira revelou que foi procurado por um representante da Unimed interessado na contratação do artilheiro Kleber Pereira.


- Fui procurado por uma pessoa ligada à Unimed. O Fluminense se mostrou interessado, mas aguardo uma reposta - disse o empresário e irmão do jogador ao Lancenet.

O vice-presidente de futebol, Ricardo Tenório, não descartou a negociação.

- A princípio, o grupo está fechado. O nome Kléber está sendo estudado. Temos de analisar o orçamento, mas nada está descartado - afirmou.
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Time de Guerreiro


Fluminense inicia o campeonato carioca contra o Americano.

Muito mais do que um título para transformar o time de guerreiros e vencedores. OFluminense começa neste domingo, contra o Americano, às 19h30m (de Brasília), no Godofredo Cruz, em Campos, a disputa para recuperar um dos maiores orgulhos de sua história: a hegemonia nos gramados do Rio de Janeiro. 

Pela primeira vez em 105 anos de história, o Tricolor não inicia o Campeonato Carioca como o maior detentor de títulos. Posto perdido no ano passado para o Flamengo, que agora lidera com 31 contra 30. E o rival, por sinal, é adversário do Flu no Grupo A da Taça Guanabara, ao lado de Americano, Duque de Caxias, Boavista, Volta Redonda, Olaria e Bangu. 

A fórmula de disputa da competição é a mesma dos últimos anos. As equipes jogam dois turnos – Taça GB e Taça Rio – com os dois melhores de cada chave classificando-se para as semifinais e, consequentemente, finais. Caso um mesmo clube vença os dois turnos, será o campeão. Se os vencedores forem diferentes, disputam uma final em dois jogos. 

Guerreiros querem ser lembrados como vencedores

Desde 2005 sem conquistar o Estadual, o Fluminense dá o pontapé inicial na edição de 2010 no embalo da arrancada que evitou o rebaixamento no Brasileirão do ano passado. Com toda a base mantida e reforçada, o Tricolor aposta no bom ambiente e no entrosamento para já igualar o Flamengo no número de títulos. 

Para isso, conta também com um “mister Carioca”. Justamente o responsável pelo fim da hegemonia: Cuca. Finalista dos últimos três estaduais do Rio de Janeiro, o treinador prega paciência para que o Tricolor evolua gradativamente e chegue bem na parte decisiva da disputa. 

- Não vamos jogar esses jogos no auge. Vamos atingindo naturalmente. O projeto é ficar bem no fim do turno. Sabemos como funciona o campeonato, entendemos bem o Carioca, e sabemos que tudo faz parte de um planejamento. Não adianta querer que as coisas aconteçam antes do tempo. 

Para o jogo contra o Americano, porém, o comandante ressalta a importância de uma vitória. Segundo Cuca, um resultado positivo logo de cara é capaz de facilitar bastante o andamento de uma equipe na competição. 

- Uma vitória vai deixar o time mais encorpado, confiante. Assim fica tudo mais fácil. 

E justamente por um time mais encorpado desde o início, Cuca guarda consigo uma dúvida que só será revelada momentos antes de a bola rolar: o esquema tático. Caso opte pelo 3-5-2, Leandro Euzébio estreia na defesa. Se o 4-4-2 for o melhor, Willians compõe o meio-campo. A tendência é que a segunda opção seja escolhida. 

Das caras novas, dois têm participação garantidas: Julio Cesar e Everton. Dalton, que chegou a ser dúvida durante a semana, se recuperou e também vai jogar.

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Flamengo a busca do tetra




Flamengo, está sem oito titulares do time - base, Campeão Brasileiro de 2009.
 
O Flamengo terminou 2009 com o título brasileiro embaixo do braço. No papel, o clube mantém a força do elenco. Mas a estreia na temporada tem uma interrogação. Esfacelado por desfalques de causas distintas, o atual campeão nacional e tricampeão estadual estreia na Taça Guanabara contra o Duque de Caxias neste domingo, às 17h (de Brasília).
Do time-base que venceu o Brasileiro, somente quatro estarão em campo para iniciar a busca do inédito tetra: Bruno, Álvaro, Toró e Willians. A lista de problemas tem Adriano (machucado no calcanhar), Juan (suspenso), Léo Moura (recupera-se de cirurgia no nariz), Ronaldo Angelim (fora de forma), Petkovic (também fora de forma) e Maldonado (recupera-se de cirurgia no joelho esquerdo). Além deles, Everton, Zé Roberto e Aírton deixaram o clube.

- Já não bastavam os desfalques e ainda vamos perder o Juan por suspensão. Só vão começar três titulares do ano passado. Estamos montando um time com jogadores experientes, como Kleberson e Fierro. Eles já sabiam a maneira de jogar, então, a perda não é tão grande – disse o técnico Andrade. 

Dos três jogadores contratados, apenas o volante Fernando está à disposição. Ele fica no banco. Vagner Love foi apresentado nesta sexta-feira e Michael ainda é aguardado no clube. 

O torcedor que for ao Maracanã verá uma caricatura do time que disputará o primeiro semestre. O volante Léo Medeiros será improvisado na lateral esquerda. O mesmo acontecerá com Erick Flores no ataque. Ele terá Obina como companheiro. 

O meio-campo foi o setor menos prejudicado. Isso porque o Flamengo dispõe no elenco de Kleberson e Fierro. O penta ficou quase todo o segundo semestre de 2009 machucado e retornou apenas na reta final do Brasileiro. No banco. 

- Seria covardia cobrar vaga do time naquele momento. Mas neste ano começa tudo zerado. Espero receber as oportunidades – declarou Kleberson. 

Único representante do Rio na Série B do Brasileiro, o Duque de Caxias é comandado pelo filho de Eurico Miranda. Álvaro Miranda tem como principal arma ofensiva o atacante Marcelo, revelado no Fluminense, e que na Taça Guanabara de 2007 fez quatro gols pelo Madureira sobre o Flamengo. 

O goleiro rival será Getúlio Vargas. Criado na Gávea, ele admite que viverá uma emoção diferente no domingo. 

- Nunca fui ao Maracanã para jogar contra a torcida do Flamengo. Mas sou profissional. Será bom rever os amigos – disse o “presidente”, que deixou o clube em 2007.
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